Aos poucos,
tua imagem se desfaz
desaparecendo no vazio.
Carregada pelo vento,
fumaça esmaecida,
lembranças e solidão.
Aos poucos,
trem apita ao longe
jornada sem destino,
sem estação, desembarque,
ninguém esperando,
ofusca minha visão.
Aos poucos,
saudade é corroída,
só nostalgia ficou.
Paixão é consumida,
liberdade à alma iludida
e ao coração que amou.
Rudimar Hauenstein
Um comentário:
Me identifico com este poema!...
Lindo...
Diz tudo o que sinto.
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