Pra aguçar a vossa curiosidade.
Prefácio
Caros amigos leitores,
Há questão de uns dois anos,
recebo prazerosamente um convite do meu colega de ALIVAT, o escritor e poeta
Rudimar Hauenstein, relacionado a um romance que ele acabara de cometer e
precisava de crítica do mesmo.
Interessante à coincidência. Eu
justo acabara de ler, coisa de uma semana, o romance do escritor Arthur C.
Clarke, um dos maiores— se não o maior — escritor de ficção científica da
humanidade, Encontro com Rama. É um romance, como quase todos do fenomenal escritor
inglês, autor do best seller 2001 : Uma Odisseia no Espaço, futurista, pois
ocorre no século XXII. Encontro com Rama é uma narrativa apaixonante da
exploração espacial prenhe de surpresas e suspenses.
O Rudimar não havia me adiantado
nada. Recebi o pacote de folhas com o impresso da obra e, de pronto, iniciei
leitura. Surpresa... O livro do meu caro colega, bem diferente do seu primeiro
Kaue, tinha uma temática, claro que com algumas boas diferenças, também
ficcional, também futurista, também cheio de surpresas e suspenses.
Outra coincidência, 2001: Uma
Odisseia no Espaço teve no ano de 1968 sua edição primeira; Saga, o livro que
recebo para ler e criticar, tem sua história iniciada em...1968!
Saga é um romance abrangente,
pois trata de temas variados e que nos são tão caros, como ciência — viagens
para o futuro e passado e, —
principalmente, ecologia, da responsabilidade, ou melhor, da irresponsabilidade
como tratamos nosso planeta. É uma parábola moderna que muito me surpreendeu,
pois bem escrita, com ritmo e continuidade bem definidos, e com a parte de
ciência bem acurada. Essa parábola não nos quer transmitir algum preceito ou
ensinamento religioso, mas sim moral, tipo: vejamos todos como ficará a nossa
mãe terra se continuarmos a tratá-la da forma irresponsável como a estamos
tratando desde sempre.
Uma rápida introdução no enredo
inicial do livro. Como já dito, essa bela obra ficcional inicia em 1968 (um ano
e tanto na história brasileira e da humanidade!) quando um grupo de cinco
jovens, entre eles o Fábio, o fio que conduz a história, moradores da pequena
Alto Alegre, cidade de 1.300 habitantes, saem num fim de semana para acampar
num local ermo, retirado da cidade, próximo a um riacho de águas ainda
cristalinas, com uma pequena cachoeira e, ao pé desta, uma também pequena
lagoa. Esses jovens mergulham na lagoa e acabam entrando numa caverna
subterrânea no interior de uma montanha. Perdidos e assustados ficam ali presos
numa espécie de ‘bolha temporal’ até que encontram uma saída. Mas... o mundo
que encontram fora da caverna é um mundo bem diferente, sombrio, tétrico,
assustador! Depois de tornarem à cidade, ficam ainda mais assustados, pois uma
gigantesca nave, com jorros de luz, paira sobre sua Alto Alegre; seus moradores
agem como autômatos; seres alienígenas gigantes, mascarados, vestidos de branco
movem-se ativamente por toda parte. E a saga, aí iniciada, tem andamento.
E por aqui eu paro, mas não sem
antes alertá-los: o livro é instigante e apaixonante — do início ao fim. Duvido
que, ao final, você querido leitor, que iniciou essa leitura sem um quê de
desconfiança (afinal o Rudimar não é nenhum Arthur C. Clarke famoso), não solte
a respiração e diga, alto, UAU!
João
Paulo da Fontoura — escritor e membro da ALIVAT ”Academia Literária do Vale do
Taquari”.
Faço o envio pelo correio se me pedirem, pois possuo exemplares comigo, também está a venda pelo Site da Editora, http:www.biblioteca24horas.com.br.
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