segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Saga


Pra aguçar a vossa curiosidade.


Prefácio


               Caros amigos leitores,

               Há questão de uns dois anos, recebo prazerosamente um convite do meu colega de ALIVAT, o escritor e poeta Rudimar Hauenstein, relacionado a um romance que ele acabara de cometer e precisava de crítica do mesmo.
              Interessante à coincidência. Eu justo acabara de ler, coisa de uma semana, o romance do escritor Arthur C. Clarke, um dos maiores— se não o maior — escritor de ficção científica da humanidade, Encontro com Rama. É um romance, como quase todos do fenomenal escritor inglês, autor do best seller 2001 : Uma Odisseia no Espaço, futurista, pois ocorre no século XXII. Encontro com Rama é uma narrativa apaixonante da exploração espacial prenhe de surpresas e suspenses.
              O Rudimar não havia me adiantado nada. Recebi o pacote de folhas com o impresso da obra e, de pronto, iniciei leitura. Surpresa... O livro do meu caro colega, bem diferente do seu primeiro Kaue, tinha uma temática, claro que com algumas boas diferenças, também ficcional, também futurista, também cheio de surpresas e suspenses.
              Outra coincidência, 2001: Uma Odisseia no Espaço teve no ano de 1968 sua edição primeira; Saga, o livro que recebo para ler e criticar, tem sua história iniciada em...1968!
              Saga é um romance abrangente, pois trata de temas variados e que nos são tão caros, como ciência — viagens para o futuro e passado e, — principalmente, ecologia, da responsabilidade, ou melhor, da irresponsabilidade como tratamos nosso planeta. É uma parábola moderna que muito me surpreendeu, pois bem escrita, com ritmo e continuidade bem definidos, e com a parte de ciência bem acurada. Essa parábola não nos quer transmitir algum preceito ou ensinamento religioso, mas sim moral, tipo: vejamos todos como ficará a nossa mãe terra se continuarmos a tratá-la da forma irresponsável como a estamos tratando desde sempre.
              Uma rápida introdução no enredo inicial do livro. Como já dito, essa bela obra ficcional inicia em 1968 (um ano e tanto na história brasileira e da humanidade!) quando um grupo de cinco jovens, entre eles o Fábio, o fio que conduz a história, moradores da pequena Alto Alegre, cidade de 1.300 habitantes, saem num fim de semana para acampar num local ermo, retirado da cidade, próximo a um riacho de águas ainda cristalinas, com uma pequena cachoeira e, ao pé desta, uma também pequena lagoa. Esses jovens mergulham na lagoa e acabam entrando numa caverna subterrânea no interior de uma montanha. Perdidos e assustados ficam ali presos numa espécie de ‘bolha temporal’ até que encontram uma saída. Mas... o mundo que encontram fora da caverna é um mundo bem diferente, sombrio, tétrico, assustador! Depois de tornarem à cidade, ficam ainda mais assustados, pois uma gigantesca nave, com jorros de luz, paira sobre sua Alto Alegre; seus moradores agem como autômatos; seres alienígenas gigantes, mascarados, vestidos de branco movem-se ativamente por toda parte. E a saga, aí iniciada, tem andamento.
             E por aqui eu paro, mas não sem antes alertá-los: o livro é instigante e apaixonante — do início ao fim. Duvido que, ao final, você querido leitor, que iniciou essa leitura sem um quê de desconfiança (afinal o Rudimar não é nenhum Arthur C. Clarke famoso), não solte a respiração e diga, alto, UAU!

João Paulo da Fontoura — escritor e membro da ALIVAT ”Academia Literária do Vale do Taquari”.

Faço o envio pelo correio se me pedirem, pois possuo exemplares comigo, também está a venda pelo Site da Editora, http:www.biblioteca24horas.com.br.

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