Na vastidão infinita,
estrelas cintilantes
enfeitam o firmamento.
Vaga-lumes eternos
refletem da alma
a imagem
largada e solitária
de um coração
que chora a amargura
da vida vazia.
Perdido, ferido,
rasga madrugadas
à tua procura.
Despido do véu
eleva olhar ao céu.
Espelhos da alma
buscam na imensidão,
na estrela de luz própria,
o fim da desventura,
a cura da solidão.
Rudimar Hauenstein
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