sábado, 29 de junho de 2019

Madrugada

Na vastidão infinita,
estrelas cintilantes
enfeitam o firmamento.

Vaga-lumes eternos
refletem da alma
 a imagem
largada e solitária
de um coração
 que chora a amargura
 da vida vazia.

Perdido, ferido,
rasga madrugadas
à tua procura.

Despido do véu
 eleva olhar ao céu.
Espelhos da alma
buscam na imensidão,
na estrela de luz própria,
o fim da desventura,
 a cura da solidão.

Rudimar Hauenstein


Nenhum comentário: